sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Latíbulo - De volta pra casa

Comecei a escrever este post me perguntando sobre o que iria escrever...

Tanto tempo longe de um espaço que eu criei para mim e para quem também curte falar e ler sobre a vida, e sobre qualquer assunto que conecte você com aquilo que te deixa Full (êxtase). Sobre o que falar?

Depois das perguntas, vieram as reflexões. E como o propósito deste blog é também compartilhá-las então pensei em dividir este reencontro.

Um reencontro de certa forma comigo mesma e em parte com o meu propósito, como diz meu amigo Edu Seindenthal (Rede Ubuntu) tem a ver com o meu Euempreender.

Primeiro a sensação foi de susto! não havia me dado conta de quanto tempo eu tinha ficado sem escrever, sem entrar aqui, ainda que eu não tenha esquecido um minuto da razão de ser deste blog. Depois veio a vergonha! é, vergonha! não é um sentimento muito full, mas foi de fato o que eu senti.

Vergonha de mim mesma pois este blog tem um significado muito especial desde quando o criei, em Maio 2011(O primeiro muitos). Por que foi algo que me propus a fazer nos ultimos 2 anos, e devo confessar novamente que tem sido mais dificil do que eu imaginava, enfim por infinitas justificativas, explicações, limitações, alguns diriam ainda desculpas...

Para me redimir deste sentimento, tomei uma decisão que considero um novo marco para o blog e tem um significado especial pra mim.

Decidi reeditar o perfil do mesmo. Vou explicar! Logo que o criei, tinha duvidas se eu queria expor quem eu era, decidi não colocar fotos e sim uma imagem e a assinar meus posts com iniciais. Apesar de naquele momento eu estar segura sobre o proposito do blog, não tinha exata certeza do quanto eu precisava ou queria me expor, talvez porque eu quizesse me sentir livre para escrever, sem julgamentos.

Depois de 1 ano e meio sem escrever (ainda me pergunto porque tanto tempo) eu queria que este reencontro fosse marcado por algum tipo de gesto que demonstrasse meu processo de metamorfose, ou talvez de maturidade. Foi então que reeditei meu perfil, colocando uma foto e mudando a assinatura do mesmo, porque essa sou eu!! Fazer isso me ajuda a reconectar o propósito do blog, porque esse blog tem a ver com quem EU sou, com o que EU quero, com o que EU sinto e como ME sinto perante a vida.

Por que por muito tempo fui tudo o que pude, agora quero ser tudo o que EU tenho vontade!

E assim termino um novo primeiro de muitos, falando de uma palavra que traduz o significado deste espaço pra mim: Latíbulo - retiro, lugar de segurança e de conforto, céu, morada dos Deuses.

E você onde está ou onde estão o (s) latíbulo (s) de vocês? O EstadoFull é um dos meus!

Muito bom estar de volta...

Esta sou eu, Roberta Guerra, uma apaixonada pela vida, pelo ser humano, em eterno estado de reflexão,  uma Euempreendedora! Muito prazer!.



 





 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A vida e suas polaridades: adeus 2011, bem vindo 2012!

Incrível como somos tomados por sentimentos e momentos da vida cheio de polaridades! Difícil e gratificante! É simples assim o resumo do meu ano de 2011.
Virei o ano de 2011 com algumas grandes missões: perdoar (talvez a mais difícil delas), aprender a lidar com algumas pequenas perdas materiais e lidar com a possibilidade de perder uma pessoa que eu amo tanto, a depressão de um membro da família! Na vida profissional, começava o desafio de uma nova função, uma nova área, expectativa das pessoas e de mim mesma quanto ao que eu era capaz de construir. O ano anterior começava exigindo de mim muita resignação, altruísmo, coragem, esperança e fé.
O ano foi transcorrendo como deveria ser. Tive que lidar com a desconfiança, com a ingratidão, com a incerteza, com omissão, com a pressão familiar e do trabalho, com as dificuldades que aparecem na reconstrução, com a perda, talvez a perda mais significativa da minha vida, a minha tia Emília; tive que exercer vários papéis, alguns os quais eu não queria exercer, mas meu dever moral não me permitiu fazer diferente.
Quando tudo parecia estar voltando às condições normais, na reta final deste ano susto com acidente do meu marido, a descoberta da recaída dele com o cigarro, a perda de dinheiro fruto de um investimento que não deu certo e de decisões erradas, mais omissões, a perda de um colega de trabalho que eu gostava muito. Só de pensar vou sendo cercada pelo sentimento que tomou conta de mim em diversos momentos: raiva, dor, angustia, ansiedade, tristeza...
Essa foi a parte difícil e quem me conhece sabe que não é uma reclamação, apenas uma confissão das minhas provações terrenas.
Hoje li, uma frase que mexeu muito comigo e talvez seja a grande inspiração para este primeiro post do ano:
“Sinta uma imensa gratidão pela sua preciosa vida, pelas suas experiências, pelos aprendizados. O universo retribuirá essa gratidão com bênçãos”
Sem nenhuma demagogia e genuinamente sou muito grata por tudo e por todos que fazem parte ou que passaram pela minha vida, pois tenho tido grandes aprendizados e acho que por isso a vida tem retribuído essa gratidão com muitas bênçãos também.
Nunca tive duvida de que minhas dificuldades são pequenas perto de muita gente. Não olhar só para o meu umbigo e para o meu problema, me ajuda todos os dias a reconhecer isso e a ter força pra seguir em frente sem reclamar.
Papai do céu me presenteou em 2011 com a convivência da minha linda família; a de sangue e a que escolhi fazer parte que é a família Lopes de Moura. Esta mesma família me presentou com dois anjinhos: Nina e Gustavo que encheram nossas vidas de alegrias.
Paty e Alan me presentearam com o convite para ser madrinha de consagração da Aurora que nasceu no dia mais triste da minha vida, só para tirar um sorriso do meu rosto, ela tem mesmo o nome que merece.
Papai do céu permitiu que aproximadamente mais de 40 crianças passassem pela minha vida e me dessem tanta alegria todos os sábados em que estive com elas e me concedeu a benção de auxiliá-lo na árdua tarefa da evolução moral e espiritual de seus filhos aqui na terra, mais do que isso me concedeu a oportunidade ser evangelizada novamente.
Conheci pessoas novas, reencontrei velhos amigos, fortaleci laços de amizades e descobri amigos incríveis! Fiz parcerias de trabalho e pessoais que me engradeceram imensamente.
Foi um ano que me dediquei mais a mim mesma certamente! Tive muitos momentos full: trabalho voluntario, dançar, voltei a escrever (olha o blog aí!). Estou vivenciando a grata experiência de que é possível ter equilíbrio FEME, lembrando que equilíbrio não quer dizer está tudo igualmente distribuído ao mesmo tempo, e sim respeitar a sua necessidade do momento e ora se dedicar mais a umas coisas, ora a outras sem prejudicar a você mesmo e aqueles que ama.
Fui promovida novamente! Uma grata surpresa! Mas esta não foi tão grande quanto a última reunião que fiz com a minha equipe onde conseguir colher os mais preciosos depoimentos e sair com a sensação de dever cumprido e de que eu havia conseguido construir juntamente com pessoas tão especiais e que enriquecem minha vida me ensinando o que é ser líder.
Consegui comprar um carro, juntar dinheiro! Vender as lojas! Meu marido voltou a trabalhar na sua profissão e está atolado de trabalho!
Descobri que a minha vida sem propósitos é vazia. E por isso hoje tenho a certeza de que não quero a viver por viver, nem deixar a vida me levar! Não acredito que estamos neste mundo pra isso. Quero saúde pra poder realiza-los, somente isso!
Se aos 30 eu tinha duvida se queria ser mãe, hoje não tenho nenhuma, pois quero poder repassar meus valores e contribuir para uma geração mais consciente, justa e voltada mais ao ser do que ao ter.
Enfim..ano agitado! ainda estou me perguntando por que tanta coisa em um ano, acho que a minha vida andava pacata demais, só pode..rs. Mas jamais questionei o porque comigo, porque sei que a vida não dá ponto sem nó, tudo tem uma razão de ser.
Confesso que já tive vontade de abrir mão de algumas coisas pra não usar a palavra desistir, mas isto não faz muito o meu estilo. Ainda estou em busca de respostas não do porque comigo, mas do que preciso aprender com tudo isso.
Começa o ano a vida novamente exigindo de mim muita resignação, altruísmo, coragem, esperança e fé. Não sei se é a vida me testando, talvez não! A vida é um ciclo, uns acabam, outros começam, e alguns continuam porque ainda não aprendemos tudo que temos que aprender!
Obrigada papai do céu por todo tudo! Pelo difícil e pelo bom! Pela sua energia, pelos presentes da alma, pelo seu colo amigo e de pai através das suas mensagens que fortalecem.
A beleza da vida está em apreciar as polaridades que cruzam nossas vidas e nos fazem crescer dia após dia. Podem apostar!

Adeus 2011, seja bem vindo 2012!

Grande beijo!
R.G

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Meu amor pela dança

Há muito tempo eu já queria ter escrito um post sobre uma das minhas grandes paixões que é a dança, minha experiência com ela, os sentimentos que ela desperta em mim.
Não me recordo exatamente quando minha paixão pela dança começou. Hoje olho os registros, e vejo que eu sempre estava lá em todas as festas do colégio, mas recordo como se fosse hoje quando comecei oficialmente: aos 7 anos, no colégio que eu estudava. Eu fazia dança moderna, depois passei pelo Ballet, pela ginástica artística, pelo Jazz e finalmente pela dança de salão, sem falar em todos os jogos olímpicos que apesar de ser uma admiradora do esporte apenas pela televisão, eu estava em todas as aberturas e lindas apresentações que eram feitas pelo colégio. Eu era tão viciada naquilo que até apresentações de outras escolas eu ia.
As apresentações eram sempre muito marcantes! As do Teatro da Paz foram as mais especiais, pela beleza do teatro e pelo sentimento que tomava conta de mim nos ensaios, o frio na barriga por de trás das coxias. Sempre que entro lá este sentimento saudosista, toma conta de mim.
Eu não tinha muito noção do quanto a dança era importante pra mim, e o turbilhão de sentimentos que ela provocava em mim seja quando eu estava dançando ou quando era apenas uma expectadora.
A medida que fui me conhecendo melhor, fui observando que não perdia um filme que tivesse dança, até aqueles com os roteiros mais monótonos, bobos, me deixavam atônita. Nos jogos olímpicos a única coisa que me chamava atenção era a ginástica e patinação artística, ou seja, tudo que envolvia música e movimento.
Depois por algum tempo fiquei me questionando se havia dentro de mim um sonho incubado de ter me dedicado aquilo profissionalmente ou um arrependimento amargo de ter interrompido a minha relação com a dança tão cedo. Hoje eu sei que era arrependimento, ainda tenho este sentimento, mas hoje ele já não é mais forte quanto foi um dia.
Sempre fui protagonista da minha vida, não procuro ficar presa no passado e costumo olhar sempre muito pra frente, então resolvi fazer algo a respeito. Antes tarde do que nunca, ainda não me dedicando o quanto eu gostaria, afinal tem outra paixão que ainda toma a maior parte do meu tempo, que é o meu trabalho, mas para não ficar remoendo o sentimento de não priorizar algo que me faz tão bem, que me deixa “full”, a 1 ano e meio, voltei a dançar.
A dança é um momento meu comigo mesma. É um momento de silêncio intimo, onde apesar da musica, consigo ouvir minha respiração, me ouvir internamente. Posso dizer que tenho poucos momentos como este, mas certamente este é um deles.
A dança me ajuda a desconectar da rotina ou de qualquer preocupação. É um momento de desprendimento de energia ou às vezes de recarga, depende do sentimento do momento.
Apesar de me identificar mais com algum estilo ou outro, qualquer um me desperta o mesmo sentimento: me deixa atônita de tanto encantamento, concentrada, ao mesmo tempo em que os músculos se enrijecem, a sensação é de leveza, estar flutuando, é como se a vida se resumisse aquilo: música e movimento, a mais perfeita união. É como eu defino a dança.
A dança é hoje pra mim é um dos maiores exemplos de diversidade, atinge todas as idades, gêneros, classe social. Ela tem a capacidade de conectar as pessoas e ao mesmo tempo desconectar e permitir que você tenha um tempo com você. Ela é pura transformação: do corpo, da mente e da alma. É auto-conhecimento puro!! 
A dança também me fez crescer, hoje consigo enxergar o quanto ela tem contribuído no meu desenvolvimento como líder. Acharam estranho esta analogia? Parece estranha mesmo, mas tem uma relação muito interessante. Bem, mas isto daria outro post, apenas vou dar uma dica: confiar e conquistar confiança, elemento importantíssimo em gestão de pessoas. Prometo escrever sobre isto em outro momento. Podem me cobrar!
Sonho um dia poder me dedicar ainda mais a dança. Conseguir dançar todos os dias já seria um grande passo, me desafiar mais também! Ela me encoraja todos os dias a superar meus limites. Mas aprendi com um amigo que o ótimo é inimigo do bom! Então se ainda não dá pra fazer o ótimo e realizar meu sonho, que eu faça o bom e vá construindo ele aos pouquinhos.
Desejo a todos que assim como eu abram um espacinho do seu tempo e da sua vida se deixem levar pelos seus sonhos e por suas paixões. Certamente aí estarão se permitindo reencontrar com sua essência.
“Ao dançar o ser humano se reencontra com sua mais profunda essência: a sua Alma”.
Eu me reencontrei com a minha...
Beijo no coração!
R.G

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Experiência ou Percepção de vida

Porque temos tanta dificuldade de respeitar as escolhas dos outros? Porque acham que as suas são melhor do que a dos outros? Até acredito que algumas sejam por experiência, porque já viveram algo parecido, e considero genuinamente que devemos aprender com a experiência de outras pessoas, seja de sucesso ou de insucesso. Mas receio que a grande maioria das vezes não se trate disso, e simplesmente por julgamento, por julgarmos que o nosso estilo de vida é melhor do que de outras pessoas. Será que quando julgamos pelo menos conseguimos separar o joio do trigo? Fazer esta reflexão do que é a minha experiência e o que é a minha percepção?
A experiência geralmente tem atrelado a ela fatos e dados, que permite no mínimo você argumentar porque o melhor caminho seria por este ou por outro. Mas a percepção não, esta é somente sentida, não necessariamente ela se tornará um fato, é apenas a nossa visão dos possíveis fatos. E daí é muito difícil você prever o que pode acontecer.
Enfim, a verdade é que isto tem me incomodado muito ultimamente, e ao mesmo tempo me reconheço muitas vezes fazendo julgamentos parecidos. Talvez seja esta uma grande oportunidade de dar continuidade a minha reforma intima, e ao que eu tento colocar em pratica todos os dias: não faça aos outros o que vc não gostaria que fizesse com você. Porque se pararmos pra pensar, mais julgamos do que procuramos entender a verdade do outro, as escolhas e simplesmente entender que ele (a) é feliz assim!
Uma vez meu irmão me disse que na vida não existe o certo e o errado, pois o mesmo é relativo, quando falamos de estilo de vida. Isto soou meio confuso pra mim no primeiro momento que ouvi, pois confesso que tive uma criação bem pragmática e cartesiana (isto é certo/ isto é errado, lei do homem, lei de Deus...leis e mais leis) nada muito diferente do que se pregava a sociedade aí fora, e ainda hoje a sociedade pensa na maioria das vezes assim, mas o mundo tem mudado muito, tem tido movimentos que nos forçam a pensar de forma tridimensional, a tal geração Y, e não é a toa que dizem que se muitos pais não saírem de suas zonas de confortos e irem buscar progredir, estudar, terão dificuldades de criar ou acompanhar seus filhos.
Apesar do pragmatismo, meus pais foram buscar algo mais espiritual e menos racional para guia-los e ajudar em nossa formação. Eles nos permitiram conhecer uma filosofia de vida que nos permite muito questionar, mas também tem um quê de pragmatismo, pois também te dá direcionamentos de caminhos: porta estreita e porta larga, ou talvez seja o nosso modelo mental que ainda nos faça encará-la desse jeito. Enfim, mas o que eu mais gosto desta filosofia/doutrina ou como queiram chamar, é o livre-arbítrio. Somos responsáveis pelas nossas escolhas, pelas consequências também, e apesar de querermos sempre evitar as consequências ruins, nossa falta de fé (ainda que momentânea) nos faz esquecer que é dos erros que vem nossos maiores aprendizados. Como seriam nossos aprendizados se não errássemos? Talvez não tivesse o mesmo significado dos aprendizados que também temos com nosso sucesso.
Acho que a conclusão que eu chego pelo menos agora é que a visão de mundo de cada um é pra si. Você pode até compartilhar se quiser, eu gosto muito de compartilhar a minha. Você pode se surpreender, pois ela pode provocar movimentos positivos nas pessoas, mas isto não deve se tornar uma expectativa! Se provocar ótimo, senão que sua consciência esteja tranquila quanto ao fato da sua visão de mundo ser o que você acredita que tem que ser, e que ela lhe faz feliz, e se um dia algo estiver errado nela, a própria vida vai te mostrar.
Não precisamos impor isto a ninguém, nem forçar a barra porque nos julgamos mais experientes, vividos e certos. Sem a pretensão de desmerecer os mais velhos, mas a maturidade e a sabedoria das pessoas não estão na idade, mas na forma como você absorve os aprendizados de suas experiências, e as mudanças que se faz a partir disso.
Desejo que a gente se apegue mais na experiência e do que aprendemos com ela, e menos nas percepções. Que a gente se permita trocar, ouvir ativamente o outro, se abrir para outros modelos mentais, e quem sabe assim sejamos mais surpreendidos, afinal independente da idade, sexo, gênero, credo e cor, somos eternos aprendizes diários desta bela experiência que é a vida.
Grande beijo!
R.G

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Interdependência na vida e nas relações

É impressionante como o mundo é interdependente. Já tiraram algum minuto para pensar nisso? os seres vivos precisam definitivamente um dos outros para sobreviver, viver! mas não irei entrar em detalhes, penso que se todos tivessemos consciência do quanto o planeta precisa da gente e a gente dele, talvez teriamos uma olhar diferenciado sobre muitas de nossas ações cotidianas, e entenderiamos o sentido mais amplo do que significa sustentabilidade, mas este assunto daria um outro post certamente.
Ainda refletindo sobre a interdependência das coisas, e ai quero entrar um pouco no poder das relações. Esta semana um querido amigo, um dos autores da Rede Ubuntu, que mencionei no meu último post, fez uma declaração muito linda de agradecimento, e este post dele surgiu a partir do meu último.
A verdade é que o textos dele e nossas curtas conversas me fazem muito refletir, pensar, repensar..me inspiram e já provocaram algumas mudanças em mim, e como uma de suas leitoras e amiga, no mínimo ajudei de alguma forma a reafirmar o seu propósito de vida.
Enfim, daí surgiu imediatamente uma reflexão e gostaria de compartilhar. O ser humano também é interdependente, não é? apesar dele ser um ser completo, compartilhar algo com alguém tem um significado incrível. Não há sentimento melhor do que fazer a diferença na vida de alguém, de alguma forma....É uma sensação de gratidão a vida, de ser útil, de caminho certo, de felicidade, de poder..já pensou se todo mundo se sentisse poderoso por representar algo na vida de alguém? o mundo teria mais amor, e menos guerra certamente!
Esta troca de mensagens, de experiência, de inspiração com o querido Edu, só me mostra o quanto somos capazes de provocar movimentos nas pessoas e certamente no mundo! e pensar que o ser humano é incrível mesmo! pequenos gestos, palavras, experiências compartilhadas são capazes de mudar vidas, pensamentos, a ótica do mundo pra melhor ou para pior, claro! tudo depende do que você está disposto a dar e a receber.
Desejo cada vez mais que possamos influenciar positivamente a vida de outras pessoas, que possamos acolher, ouvir, amar, ajudar, elogiar, que possamos provocar muitos movimentos em nossa vida e na de outras pessoas, que a gente faça a diferença por onde passarmos, com quem encontrarmos, pois a beleza das relações está nesta troca diária de aprendizados. Nós somos seres únicos e com uma capacidade incrível de fazer a diferença na vida de alguém e no mundo.
Obrigada vida, obrigada papai do céu por este ensinamento! 
grande beijo
R.G 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DIA ESPECIAL, OBRIGADA EDU!

Caraca!!!!! Hoje é um dia mega especial pra mim!!!!! Não sei se é recente, só sei que somente ontem percebi. Recebi a honra de estar como parceira em um blog que admiro muito que a Rede Ubuntu. Quem ainda não conhece a Rede Ubuntu, convido a conhecê-los, é um blog que fala sobre temas diversos, ligados a essência do ser humano, por sinal para quem não sabe, é isto que significa Ubuntu.
O blog é realmente inspirador! Pra quem gosta de profundidade, de ler e de refletir sobre a vida, suas possibilidades, pra quem gosta de gente, de aprender com experiência dos outros, enfim..tem uma proposta incrível de Eupreendedorismo! Já ouviram falar disso? Então, outro dia posso falar sobre o que entendo, e ou já li sobre o assunto, mas saibam que algo totalmente fora da caixa!
Mas voltando a falar sobre o que estou sentindo! Lá no meu íntimo pensei que um dia eu gostaria de escrever na Ubuntu ou me tornar uma parceira de alguma forma. Só não achei que pudesse ser tão cedo, não me sentia preparada, até porque quando comecei o estadofull o objetivo era realizar algo que me deixa full (plena) que é escrever! No fundo sempre existiu um propósito intimo muito maior não só de auto inspiração, mas de alguma forma poder inspirar outras pessoas que se identificassem de alguma maneira com aquilo que estou escrevendo, vivendo, pensando, sentindo, enfim gostaria invadir um pouco a vida das pessoas e plantar sementes, mas tinha receio de ser pretensiosa, de colocar a minha verdade e achar que as pessoas pudessem entender como algo absoluto, simplesmente porque é a minha visão de mundo e que ela me faz feliz!
Acho que estou me tornando aos poucos mais corajosa, preciso me dedicar mais, hoje escrevo muito menos do que gostaria, ainda me deixo muito levar pela correria da vida. Não sei se estou preparada ainda acho que não, mas estou muito feliz de estar sendo estimulada e inspirada a isto; por alguém estar me mostrando que este propósito íntimo, mesmo que ainda não totalmente definido do blog, possa ganhar cada vez mais identidade.
Obrigada Edu pelo estímulo e me chamar de parceira!. Saiba que tem sido de verdade inspirador para que eu possa continuar a minha busca, para que eu seja mais corajosa, tenha menos medo da minha luz e possa de verdade realizar sabiamente meu propósito.  
Grande beijo.
R.G

Viva o amor!

Eu precisava compartilhar o texto do Jabor abaixo, primeiramente porque gosto muito da forma escrachada como ele escreve, e porque reflete muito o que a vida me ensinou e verdadeiramente acredito! Pode não ser nada romântico, mas é a vida como ela é, as vezes nem sempre como nos romances, e nas novelas..mas Muito, Muito bela!!!!
O amor é algo mais real do que imaginamos, nos coloca mais pé no chão do que nos tira dele, como diz o texto é pra somar e não se completar ninguém, pois deveríamos todos um dia descobrir que somos completos, que temos tudo que precisamos para ser feliz! que geralmente nossos maiores adversários na vida e no amor somos nós mesmos! A questão é que compartilhar tudo o que somos e podemos ser com alguém nos faz muito feliz.
Existe sim uma diferença muito grande entre encontrar alguém que complete você ou que complemente você. Muitos anos da minha vida passei procurando a primeira opção, e sinto dizer que me frustrei muitas vezes! Até que me apaixonei por alguém, que fui conhecendo aos poucos, descobrindo quem ela era, o que ela mais gostava de fazer, seus medos, suas alegrias, suas fraquezas e fortalezas..me apaixonei por mim mesma, percebi que sou sim este ser completo que tenho muito prazer na minha companhia, deixei de ter necessidade de ter alguém, passei a cuidar mais do meu jardim, como diria Drummond e as borboletas vieram..e conheci uma especialmente que me complementava. Ela não tinha o mix de todas as borboletas que já visitaram o meu jardim, mas tinha aquilo que eu acreditava que era importante para me ajudar a ser alguém melhor.
E é isso, meu amor me instiga todos os dias a ser mais paciente, mais tolerante, mais caridosa, mais compreensiva, mais participativa, me tira do meu próprio umbigo. E o melhor de tudo, ele me mostra todos os dias, que posso ser e fazer tudo isso sem perder a minha essência, sem anular este ser completo que sou. Ele não ofusca em nada a luz que existe em mim, pelo contrário, continuo tendo a liberdade que sempre tive de mostra-la.
Pode não ser infinito, mas que seja eterno enquanto dure! Carpem Dien! Viva o amor!!!
grande Beijo!
R.G

Texto do Arnaldo Jabor




Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...' - 'Nossa,quanto tempo?' - 'Cinco
anos...Mas não deu certo...acabou'
- É? não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se
somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você
mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais
básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...senão
bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se
a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro,
recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar,
seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem to
d
o sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?